sexta-feira, 9 de julho de 2010

CURIOSAS CONVERSÕES

Wagner Herbet Alves Costa (1968-2006)

rezados Participantes do Portal União



Muito conhecidas são as aparições marianas de Nossa Senhora em Lourdes e em Fátima. (Aliás, talvez sejam as mais famosas aparições mariais da História!) O que um grandioso número de pessoas desconhece é que: ambos os casos – de um modo inusitado – estão ligados ao islamismo. Como?... Pois os nomes das duas localidades, uma na França e outra em Portugal, estão conectados a conversões de determinados muçulmanos.



A cidade de Fátima tem esse nome por causa de um caso de amor entre uma jovem muçulmana e um cristão. Ela, que era filha dum chefe islamita (e que tinha o mesmo nome da filha de Maomé), por amor ao mancebo cristão, convertera-se à Fé Católica: cf. “O jovem esposo estava tão enamorado dela que mudou o nome do povoado onde vivia pelo de Fátima” [http://www. corazones.org/Maria/musulmanes_Maria.htm]....
Segundo o site ‘www.corazones’, o Arcebispo Fulton J. Sheem, (escrito em 1952 e reimpresso em outubro de 2001 por Mindjzenty) declarou: <<É nossa firme crença que o temores que alguns albergam quanto aos muçulmanos não se verão realizados, senão que, pelo contrário, o maometanismo eventualmente se converterá ao cristianismo, e numa forma que nem sequer muitos de nossos próprios missionários suspeitam. Cremos que isto sucederá, não diretamente do ensinamento do cristianismo, senão através de um chamamento aos muçulmanos a venerar a Mãe de Deus... O Corão crê em Sua Imaculada conceição, também no seu parto virginal... Para que a Santa Mãe, no século 20 revelou na pequena cidade de Fátima, para que todas as gerações a ‘conhecessem’ “Nossa Senhora de Fátima”?... Creio que a Santíssima Virgem escolheu ser conhecida como “Nossa Senhora de Fátima” como promessa e sinal de esperança para o povo muçulmano; e como assegurando de que eles, que lhe manifestam tanto respeito, um dia aceitarão também a seu Divino Filho...>> [http://www.corazones.org/Maria/musulmanes_maria.htm]. Aqui, também, o arcebispo ainda chama atenção para o nome da cidade que é o mesmo nome da filha de Maomé.



No século VIII, Carlos Magno pôs cerco a uma cidadela maometana (na região da atual cidade francesa de Lourdes); só que, ele não conseguia, de forma alguma, vencer a resistência. Resolveu desistir da empreitada. Porém, ao saber disso, de pronto: << Turpin, Arcebispo de Puy-em-Valey, apresentou-se de mitra e báculo, armado de couraça e espada, ante ao orgulhoso Mirat. Encrespou-o por simulação e intimou-o à rendição. O sarraceno respondeu que jurara por Alá jamais entregar suas armas a outro combatente... O Arcebispo propôs-lhe, então capitular aos pés de uma bela dama cheia de bondade, rainha do Céu, à qual até o grande Carlos Magno obedecia: Nossa Senhora. E o milagre moral operou-se: o muçulmano tornou-se cristão. Foi batizado como Lours, de onde provém o nome Lourdes>> [Revista CATOLICISMO, Editora Padre Belchior de Pontes LTDA., No. 614 – fevereiro de 2002 – Ano LII, p. 26].



Mirat não só se rendeu, mas também se converteu ao Cristianismo. E olhe que o mesmo não quebrou o juramento que fizera ao Todo-poderoso; haja vista, não se rendera a combatente algum deste mundo, mas à Senhora do Céu. [E se me permitem acrescentar um comentário relacionado ao islamismo, seguindo o exemplo do Arcebispo Fulton (o qual mencionou o Alcorão), lembrar-vos-ei da passagem do Corão que fala, justamente, que aos pés de Maria, Deus fez surgiu, miraculosamente, uma fonte d’água (cf. Sura 19). Ora, em Lourdes não apareceu, similarmente, uma nascente?]



Lourdes e Fátima são, antes de tudo, a Vitória dos Céus: não pela força da revindita e da espada; mas do amor e da graça!





OBS.: Se de fato será assim como “vaticinou” o Arcebispo Fulton Sheem, Deus o sabe! Quis apenas colocar mais esta possibilidade de desfecho histórico no que tange ao universo muçulmano. E que a Virgem Santíssima possa alcançar, pela graça divina, um tal privilégio, ante seu Divino Filho, por que duvidar?... ‘Poderosa’ não é, pois, a reza do rosário (capaz de converter povos inteiros!), quando é feita com grande devoção?



Ademais, está escrito: “Não pela força, mas sim por meu espírito” (Zc 4,6)! E também: “Derramarei do meu Espírito... vossos jovens terão visões” (At 2,17). “Farei aparecer prodígios em cima, no céu e sinais embaixo, sobre a terra” (At 2,19)... Não eram jovens os videntes de Fátima e Lourdes? E o astro-rei bailando, multicolorido, não é, pois, um sinal no alto? E uma terra, que estava totalmente encharcada e que, repentinamente, fica seca: não seria um sinal embaixo? (OU, então, uma fonte que brota inesperadamente!)



Curioso ainda, é que, tal escrito arquiepiscopal (de Fulton Sheem) teria sido elaborado mais de uma década antes da chamada Aparição de Nossa Senhora em Zeitum (no Egito, país majoritariamente islamítico), numa Igreja Ortodoxa. Ocasião em que uma espécie de veneração a Nossa Senhora pôde ser vista nos lábios de várias pessoas muçulmanas (cf.



Eu tenho cada aparição mariana como se fosse uma peça que faz parte de um surpreendente e maravilhoso quebra-cabeça. Reconhecendo que as aparições estão interligadas entre si... Espero que este meu escrito, apesar de sua notória simplicidade, sirva para um maior aclaramento sobre o entendimento dessas “manifestações” de Nossa Senhora.

Bibliografia



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- Revista CATOLICISMO, Editora PADRE BELCHIOR DE PONTES LTDA, No. 614, Fevereiro de 2002, Ano LII.



OBS.: Obviamente, tudo que escrevi está sujeito à autoridade da Igreja Católica. A qual poderá corrigir, refutar, completar e tudo mais que for necessário à manutenção da integridade do Depósito da Fé.



Fiquem com Deus!



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“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

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